Metas excessivas podem ser a causa da depressão no mundo empresarial

No ano de 2016, quase 200 mil trabalhadores foram afastados dos postos de trabalho, com diagnóstico de depressão, transtorno bipolar, ansiedade e estresse, de acordo com estudos realizados pelo Ministério da Previdência Social, pela Associação Nacional de Medicina do Trabalho e pela Associação Brasileira de Psiquiatria. A depressão, por exemplo, afastou quase 75.300 trabalhadores no ano passado.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) apresentou um documento com dados relevantes sobre esta problemática. Até 2030 a depressão será a doença mais comum no mundo, superando outras tão graves como, por exemplo, o câncer. Hoje, ela é apontada como a quarta causa de incapacitação no mundo inteiro. No mesmo documento, a OMS também alerta para as consequências econômicas e sociais desta situação - altos gastos com tratamento da população, perda da produtividade e pagamentos de benefícios em função dos afastamentos dos postos de trabalho, visto que os estudos apontam que muitos casos depressivos, e de outros transtornos de comportamento, foram desencadeados no próprio ambiente laboral, ou seja, foram considerados acidentes de trabalho.

Diante dessa problemática, fazemos o questionamento: até que ponto as metas, pressões e desafios no ambiente de trabalho são produtivos?

Não podemos ignorar os números e aceitar que tais fatos ultrapassam a fronteira da medicina e passam, também, a ser preocupação e responsabilidade das empresas. É preciso entender que todos perdem quando o limite do estresse é ultrapassado. Tudo isso, comprova que as empresas precisam se atentar para essa questão que traz prejuízos não só para o profissional, mas também para as empresas. As empresas buscam talentos “acima da média”, mas para que seus resultados sejam alcançados é importante lembrar que depois de encontrá-los é necessário mantê-los produtivos.

 

Fonte: goo.gl/TnM5cV

 

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